sexta-feira, 5 de outubro de 2012

A CONSOLAÇÃO DE DEUS


"Que nosso Senhor Jesus Cristo mesmo e Deus, o nosso Pai, encham os seus corações de ânimo" (1 Ts 3:16-17).
A vida abre feridas que julgamos não haver cura. Momentos há em que tudo parece haver desmoronado, e ficamos possuídos de um vazio tão grande que nada consegue preencher. Um dia ou outro, todos passamos por experiências deste tipo. Embora cada pessoa possa imaginar que os seus problemas e desafios sejam diferentes dos de outras pessoas, há uma certa unanimidade: "a chuva cai sobre justos e injustos...". Ninguém é poupado do sofrimento.
Entretanto, porque somos filhos de Deus, é maravilhoso ver como Deus nos trata em ocasiões como estas. Ele sabe que a dor é a reação normal em resposta ao sofrimento. Ele mesmo chorou quando Seu amigo Lázaro morrera. Porém, Ele desce até nós com um toque especial e nos fala numa linguagem, e ameniza com Sua presença a dor que dilacera a nossa alma. Reconhecer a fraqueza e a fragilidade humana diante da dor, do sofrimento, da morte não provoca em Deus uma posição filosófica, um comentário ou um discurso de consolo. Não! Deus age – e começa pela Sua ação de consolo.
Paulo em Rm 15:5 e 2 Co 1:3 qualifica Deus como "O Deus da Consolação". João escreveu que o "Espírito Santo seria o Consolador, enviado pelo Pai". As mudanças visíveis ainda não aconteceram, alterando as circunstâncias externas, mas o Espírito de Deus já atua em nosso coração, em nossas emoções, em nossa vontade, com a Sua consolação.
Sim, a vida abre feridas e nem sempre as cicatriza. Deus sabe como penetrar em nossas brechas e consolar as necessidades básicas de nosso ser. Ele nos ama e nos compreende. Ele é o Deus da consolação.
Pensamento: Ninguém é poupado do sofrimento.
Oração: Pai, obrigado por haver enviado o Consolador para tratar meu coração de forma a exaltar Teu nome. Por Jesus, amém!
Leitura: Mateus 13:24-58 – Levítico 19 – Provérbios 29
Este devocional faz parte integrante do livro Bálsamo e Mel. Direitos reservados do autor.

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