quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Deus anuncia o dilúvio

Gênesis 6:11 A terra estava corrompida à vista de Deus e cheia de violência.12 Viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque todo ser vivente havia corrompido o seu caminho na terra. 13Então, disse Deus a Noé: Resolvi dar cabo de toda carne, porque a terra está cheia da violência dos homens; eis que os farei perecer juntamente com a terra.

No dia 21/11/08 por volta das 22:00h, peguei a Bíblia na gaveta da mesa em minha sala no quartel. Segurei-a entre as mãos e disse: Senhor mostre-me que passagem da tua palavra devo ler hoje. Quando abri a Bíblia, a passagem tinha o título: Deus anuncia o dilúvio. Exatamente esta passagem que está acima. Então disse: Deus, vou abrir novamente, me mostre que passagem devo ler. Que passagem você acha que abri? Exatamente, a mesma. Então resolvi ler e entendi que não somos melhores do que as pessoas da época do dilúvio. Cometemos os mesmos erros, e talvez, erros piores ainda. Temos visto nos noticiários, as atrocidades que somos capazes de fazer em nome do dinheiro fácil, do prazer destorcido e desmedido, em nome do poder. Pecados que cometemos contra o próximo e a natureza. Nunca se ouviu ou se viu tanta crueldade com crianças como nos dias de hoje, tantos crimes hediondos e tantos filhos se levantando contra os pais. É meus irmãos, precisamos apressar a volta de Jesus! O que estamos fazendo para que Jesus volte? Jesus não voltará até que todos tenham tido acesso ao seu evangelho. Você já evangelizou seu vizinho, seu colega de trabalho, da escola?

Talvez você esteja se perguntando o que eu quero com isso, já que Deus prometeu que não mandaria outro dilúvio. Pois bem, Ele não inundará a terra como fez na época de Noé, mas pode usar a chuva em abundância para chamar a nossa atenção, a cerca de nossa maldade. Aí você pode se fazer ou me fazer outra pergunta: o que fiz eu para Deus mandar tanta chuva? Tentarei responder. Alguma vez você jogou papel, embalagens ou lixo nas ruas, nos rios, nos lagos, nos mares? Alguma vez você direta ou indiretamente provocou alguma queimada?  Alguma vez em nome da sua sobrevivência você desmatou alguma mata? Alguma vez, achando a coisa mais normal do mundo, você pescou na piracema, caçou animais silvestres ou selvagens por puro hobby? Poderia citar muitas outras coisas que entristecem o coração de Deus, mas vou parar por aqui. Deus nos ordenou que amássemos ao próximo como a nós mesmos e que cuidássemos de toda a sua criação. Se revermos a história do povo de Israel, veremos que sempre que o povo se afastava dos caminhos do Senhor, a Sua ira se inflamava contra o Seu povo e Israel era castigado. Contudo, sempre que o povo se arrependia e confessava seu pecado, Deus em sua misericórdia livrava a Israel do mal.

2 Crônicas 7:14 se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e me buscar, e se converter dos seus maus caminhos, então, eu ouvirei dos céus, perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra.

De repente você pode dizer não fiz nada que pudesse levar Deus a mandar tanta chuva. Talvez você esteja certo. Em certas ocasiões quando povo de Israel não sabia o que havia feito de errado, para se livrar do castigo confessava o pecado de seus antepassados e se arrependiam deles.

Neemias 1:6 Estejam, pois, atentos os teus ouvidos, e os teus olhos, abertos, para acudires à oração do teu servo, que hoje faço à tua presença, dia e noite, pelos filhos de Israel, teus servos; e faço confissão pelos pecados dos filhos de Israel, os quais temos cometido contra ti; pois eu e a casa de meu pai temos pecado.

Com base neste versículo, quero pedir a tantos quantos lerem este texto que peçam perdão a Deus pelos erros de nosso povo que gananciosa e ignorantemente tem destruído a criação de Deus provocando a Sua ira. Que oremos pedindo a Deus que perdoe as nossas dívidas e cesse com as chuvas que tem assolado tantos irmãos pelo nosso Brasil a fora. Principalmente, nossos irmãos catarinenses. Que o Senhor tenha piedade de nós e nos dê a Sua paz.

Gostaria que você que leu, deixasse um comentário.

André Sabatini

domingo, 16 de novembro de 2008

Meu Grande Amigo

Hoje eu quero homenagear uma pessoa muito especial
Um amigo muito querido que sempre, sempre está comigo
Nas horas felizes, Ele está presente
Nas horas mais difíceis, principalmente.

Na verdade Ele é mais que um amigo
É o meu irmão mais velho e muito querido
É com Ele que me abro e revelo todos meus segredos
É por Ele que chamo durante os pesadelos.

Estou sempre com Ele, pois com Ele quero aprender
Dia e noite, noite e dia, sem de nada me esquecer
Sei que nEle posso confiar, pois me protege e me guia
Não me deixando vacilar.

Gosto de me recostar em seu colo e deitar
E na sua paz descansar
Passo com ele 24h todos os dias
E às vezes, até chego, com Ele sonhar.

Não há nada em mim que Ele desconheça
Porque dEle não escondo nada, mesmo que o entristeça
Ao seu lado sou criança
E por mais que eu erre, me perdoa, e nunca perde a esperança.

E de cuidar de mim, nunca se cansa
Sei que ao seu lado sou pequeno e nEle está minha fé
Sou seu irmão caçula, sempre criança, e nunca largo o seu pé
E como criança, às vezes o deixo falando sozinho.

Mas não é por desobediência ou má-criação
É o cansaço que me pega, o sono que chega
Sem nenhuma compaixão
E quando acordo, vou logo lhe falar
E pedir o seu perdão.

Ele é o meu super herói e é nEle que me inspiro
E procuro em minha fraqueza e na minha fragilidade
Juntar minhas forças e humildemente segui-lo
E quando lhe perguntam: quem és?
Ele costuma dizer: sou o caminho, a verdade e a vida
E sou o que te tira das trevas para a luz
E se você ainda não sabe quem é o meu amigo e irmão...
É o meu Senhor Jesus!

(Por André Sabatini )

NÃO TENHA MEDO DE DIZER EU TE AMO

Meu dia começou a azedar quando vi meu menino de seis anos com um galho cheio de minhas azaléas.
- Posso levar estas flores para a escola? Ele pediu. Com um aceno de mão, eu o mandei para fora. Virei-me para que ele não percebesse as lágrimas em meus olhos. Eu adoro aquela azaléa. Eu toquei no galho quebrado como que lhe dizer silenciosamente,
- Sinto muito. Para complicar um pouco mais o meu dia, a máquina de lavar quebrou e quando Jonathan perguntou o que eu faria para o almoço, percebi que estava com a geladeira vazia e não tinha muitas opções. Dias como este me fazem querer parar e desistir de tudo. Eu apenas queria fugir até as montanhas, me esconder em uma caverna e nunca mais colocar a cara para fora. De algum modo eu consegui arrastar a roupa molhada até o tanque. Eu passei a maior parte do dia lavando roupa e pensando em como o amor tinha desaparecido de minha vida. Quando eu terminei de pendurar a última das camisas de meu marido, olhei o relógio: duas e meia. Eu estava atrasada.
A aula de Jonathan terminava às 2:15. Fui correndo para a escola. Ofegante, bati na porta da sala e olhei através do vidro. A professora fez sinal para que eu esperasse. Ela disse algo a Jonathan e entregou para ele e para outras duas crianças, lápis de cera e uma folha de papel. O que virá agora? Eu pensei quando, através da porta, ela pediu que eu entrasse na sala.
- Quero lhe falar sobre o Jonathan. Ela disse. Preparei-me para o pior. Nada mais me surpreenderia naquele dia.
- Você sabe das flores trazidas por Jonathan à escola hoje? Ela perguntou. Eu respondi que sim, lembrando de meu arbusto favorito e tentando esconder a mágoa em meus olhos. Eu olhei de relance para meu filho que estava ocupado colorindo um desenho. Seu cabelo ondulado estava muito comprido e caía em sua testa. Seus olhos azuis brilhavam enquanto admirava sua obra.
- Deixe-me contar sobre o que aconteceu ontem, a professora continuou. Está vendo aquela menina? Eu olhei para a menina que ria divertida, apontando um desenho na parede e assenti.
- Bem, ontem estava quase histérica. Seus pais estão atravessando um momento muito difícil, estão se divorciando. Ela disse que não queria mais viver. E disse bem alto, com o rosto escondido entre as mãozinhas, para toda a sala ouvir: "ninguém me ama". Eu fiz tudo o que pude para consolar, mas parecia que nada mais importava.
- Eu achei que você queria me falar sobre Jonathan. Eu interrompi.
- Eu vou, ela disse. Hoje seu filho entrou e foi direto até ela. Ele entregou a ela algumas bonitas flores e sussurrou "eu te amo". Senti meu coração inchar-se de orgulho com o que meu filho tinha feito. Eu sorri para a professora.
- Obrigada, eu disse, puxando Jonathan pela mão. - Você salvou o meu dia. Mais tarde, eu arrancava ervas daninhas em torno de meu desequilibrado arbusto de azaléa. Pensando no amor que Jonathan demonstrou pela menina, um verso bíblico me veio à memória: "... estes três permanecem: a fé, a esperança e o amor. Mas o maior de todos é o amor”.
Enquanto meu filho tinha colocado o amor na prática, eu tinha apenas sentido raiva. Eu ouvi o barulho familiar do carro de meu marido entrando na garagem. Eu arranquei um pequeno galho de azaléas e corri até ele. Eu senti a semente do amor que Deus plantou em minha família recomeçar a florescer em mim. Meu marido arregalou os olhos de surpresa quando eu lhe entreguei as flores e disse: - Eu te amo.
Tradução de Sérgio Barros do texto de Nanette Thorsen-Snipes