sábado, 19 de setembro de 2009

Morte no amor do marido pela esposa

A morte também chega na família, quando falta o amor. Com o passar do tempo o casal se deixa levar pela rotina e se acostuma um com o outro.

O esposo não beija mais a esposa, não a abraça mais, não tem mais uma palavra de carinho, não deseja “boa noite”, não diz “bom dia”, não dá um telefonema, não sabe como a esposa está passando, o que está fazendo, onde está, se foi, se ficou, o que ela fez. Não a procura mais, não demonstra nenhum interesse.

A morte do amor chega quando não há mais palavras de carinho, quando não há mais incentivo, quando um sai na frente e o outro fica para trás.

Marido, saiba que a mulher não ama. Ela corresponde ao amor do marido.

A mulher mal amada é infeliz, doente, desleixada, rixosa, desconfiada e insegura. Já a mulher amada é feliz, é alegre, não necessita de cura interior nem de psicólogos e psiquiatras, não guarda mágoa nem rancor, é confiante em si mesma, sente-se valorizada, é fiel, não adoece, não fica deprimida, não se cansa.

As preocupações do dia a dia são mais amenas quando a mulher se sente amada pelo marido. O amor é o bálsamo que cura complexos, sara aferidas da alma e quebra barreiras. O marido que ama, protege, dá segurança, traz tranqüilidade à mulher.

Mesmo com a correria do dia a dia, os maridos devem passar um tempo maior com a esposa e os filhos, demonstrando alegria e gratidão a eles. Diz a Bíblia na carta do apostolo Paulo a Timóteo que:“Quem não cuida da sua família, nega a fé e é pior do que o incrédulo.” (I Tm 5.8.)

O espírito alegre é um bom remédio para os males que fazem adoecer o casamento. Os homens, com o tempo, ficam ásperos, zangados, mal-humorados.

É preciso renovar diariamente a alegria do Senhor em nossa vida. Deus quer nos dar

Óleo de alegria em vez de pranto, veste de louvor, em vez de espírito angustiado...(Is 60.3.)

O espírito abatido faz secar os ossos. Não deixe as preocupações externas interferirem no seu casamento.

Não leve para casa os problemas do serviço. Ela pode até ouvi-lo, mas não como saco de pancada. Resolva-os antes de chegar em casa. A sua casa é lugar de descanso, de tranqüilidade, de paz.

Não deixe que o trabalho seja mais importante que sua família. Não que você deve deixar o emprego e ficar à toa em casa, mas umas boas férias não fazem mal a ninguém.

A mulher mal amada fica abatida, envelhecida, solitária e doente psicologicamente. Ela precisa ter sonhos e precisa crer que pode realizá-los. Ela não é sua empregada e nem ganha para isto.

Reconheça o seu trabalho fora de casa e, principalmente o que ela faz dentro de casa. Se você não consegue ajudá-la, pelo menos não atrapalhe.

Não fale de sua esposa com ninguém. Não comente nenhum defeito nela. Nem a critique. A crítica mata a auto-estima.

Tenha para ela sempre uma palavra de elogio. Sincero, é claro.

Trate-a com educação, agradecendo sempre, pedindo “por favor” e “com licença”.

Seja um homem limpo e cheiroso. Nunca a compare com outras mulheres. Não interfira quando a esposa estiver disciplinado ou chamando a atenção dos filhos.

Nunca minta para ela. É terrível sentir-se enganada.

Peça perdão todas as vezes que errar. Respeite a sua individualidade.

Não banque o marido ciumento, criando situações constrangedoras no relacionamento. Ore por ela e com ela todos os dias. Ela precisa de um bom companheiro que a apóie, que a sustente, que seja amante, que lhe dê segurança, que a honre, que lhe dê prazer e alegria.

Faça ressuscitar o seu amor pela sua esposa e você será amado e grandemente recompensado.

Pr. Daniel Fialho é casado com a Pra. Cristina Fialho, é bacharel em Teologia pelo SEBEMGE - Seminário Batista de Minas Gerais, e vice-presidente na Igreja Batista Getsêmani. Atualmente trabalha com famílias.
e-mail:prdaniel@getsemani.com.br

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